* Barcos

Barcos: Imponentes, enormes, pequenos, das canoas, às traineiras, aos paquetes, aos

transatlânticos, sempre barcos a encher a baía, personagens, a seu modo, dos tempos, atracados na pontinha, outrora a trazer e a levar gentes para os destinos de emigração, gente com rios de lágrimas, dessas partidas trágicas de dor e de ausência sofrida, pelo amargo da saudade. São os barcos de hoje, dos cruzeiros, de gente de todo o Mundo, que todos os dias aqui aportam.

Barcos, sempre na memória de quem tem o mar por perto e por dentro, sempre.

Barcos, a viagem eterna na saudade, na memória e na emoção.

Barcos, ilhas flutuantes, com gente dentro e sonhos, andarilhos do mundo, pássaros em voos rente à água, senhores de todas as magias e deslumbres.


Viver numa Ilha é ter mar sempre nos olhos e na alma. E mar, são os doces mergulhos, nas águas tépidas e cristalinas. São sobretudos os barcos, de todas as formas e feitios, grandes e pequenos, apenas barcos, esses anjos, ninfas dos mares, que navegam sempre no sonho e na memória.

rgs